#opFacebook: Anonymous diz que irá destruir Facebook no dia 5 de novembro

Facebook. Este será o novo alvo do coletivo Anonymous, com a justificativa da rede social fornece dados pessoais a governos autoritários do Egito e da Síria, além da venda clandestina da privacidade dos usuários. A meta não é roubar dados ou derrubar o site, mas sim, destruí-lo completamente.

“Um dia vocês saberam que isso é o correto e irá agradecer aos hackers”, diz o coletivo no vídeo abaixo.

O uso das redes sociais na comunicação organizacional

Slides da aula ministrada no curso de pós-graduação “Comunicação Organizacional e Tecnologia”, da FSBA, em Salvador, no dia 8 de julho.

Mundo S/A entrevista Bob Greenberg

Bob Greenberg, presidente da R/GA, uma das mais importantes “agências” de marketing digital concedeu uma entrevista ao programa Mundo S/A, da Globo News. Greenberg deixa claro que boas ações de marketing são aqueles onde os consumidores podem se relacionar com as marcas e as organizações passam a fazer parte do cotidiano das pessoas.

Clique na imagem abaixo para assistir o vídeo, já que a Globo.com não permite mais o embed dos seus conteúdos multimídia.

 

“Entender o comportamento do consumidor é fundamental para um planejamento estratégico”, diz Felipe Morais

Em continuidade a série de entrevista “3 perguntar para” questionamos ao autor do (bom) livro Planejamento Estratégico Digital, Felipe Morais, os desafios em tempos de comunicação integrada e baseada em redes sociais e as diferenças entre o planejamento offline e online.  Confira o bate-papo por e-mail com o especialista:

Felipe Morais | Divulgação

Yuri Almeida- Existe (m) diferença (s) ao elaborar um planejamento estratégico para um marca/empresa “offline” e “online”? Qual (is) essa (s) diferença (s)?

Felipe Morais – Sim. Mesmo que tudo seja comunicação, é importante salientar que as respostas são diferentes. Vender um carro pela TV é diferente de vender pela web, pois no digital é possível um nível de interação muito maior, por outro lado, um comercial na TV vai provocar que o usuário vá para a web conhecer mais sobre o produto.

Essa é a diferença, pois a metodologia de planejamento acaba sendo a mesma, onde, basicamente o planner deve ligar o consumidor com as marcas, entendendo o objetivo da marca, quem é esse consumidor – entender a fundo – pesquisar o cenário e mercado em que a marca está inserida e traçar a estratégia, para isso independe se é on ou off.

Y.A – Quais elementos são imprescindíveis em um planejamento estratégico?

FM- Entender o comportamento do consumidor. Saber quem é, o que faz, como faz, porque compra, onde compra, quem influencia e como interage com o produto. Isso é essencial. O Planner também deve ser um eterno curioso! Pesquisar tudo a todo o momento. Entender e analisar tudo. Se colocar no lugar do consumidor e entender como comprar. Planners devem ir para a rua conhecer a fundo seu público.

Y.A – Aqui na Bahia, a maior parte das “grandes” agências de publicidade não contam com núcleo digital – geralmente terceirizam o serviço para agências “menores” especializadas. Tal cenário pode prejudicar a elaboração e/ou execução do planejamento estratégico?

FM – Depende da integração. Recentemente vivi essa experiência e sinceramente não foi nada positiva pelo alto ego da agência offline. Se as duas agências se focarem no resultado para o cliente e esquecerem o ego, as chances de dar certo são maiores. Já vi casos assim. Tudo depende da integração entre as agências e do pulso firme do cliente.

Palestra da Lígia Braslauskas em Salvador

Quase que a chuva atrapalhou a minha chegada na palestra da Lígia Braslauskas, editora de Jornalismo On line da Folha de São Paulo, realizada hoje de manhã na FTC, em Salvador.

O foco da palestra fora o processo de implantação do sistema digital na Folha e a coleta/atualização das informações na versão online e impressa, passando por formação acadêmica, interação com os leitores, estrutura da redação e afins.

Fiz a cobertura do evento via twitter (aqui também), onde você poderá entender as principais teses da Braslauskas e o debate que aconteceu por lá.

Destaco o (rápido) bate-papo que tive com a editora da Folha de São Paulo em sua versão online sobre jornalismo colaborativo. Na opinião dela, a proposta open source é interessante para a construção da notícia, mas não em sua totalidade, apenas em algumas etapas, como sugerir uma pauta e/ou comentar uma matéria.

Braslauskas disse-me ainda que a Folha de São Paulo Online não pensa em potencializar a colaboração em sua home. Continuarão com o tímido espaço do envie sua foto/texto.

Comentei que tratava-se de uma tendência mundial e usei até a frase do Gillmor que acredita impossível fazer jornalismo sem a colaboração do público e que a “abertura” possibilita um produto final com mais qualidade. Ela acredita que experiências open source journalism sofrem de credibilidade, preocupação natural dos jornalistas, e que discordo muito. Penso que é uma questão mais relacional.

Acho que existe uma questão de mercado também nesta postura da Folha. Quando falamos das experiências brasileiras, a editora da FSP justificou que o IG e o G1, por exemplo, são portais, já o Estadão,concorrente direto e a revista Veja ainda não adotaram tal concepção colaborativa.

Pelourinho terá rede wi-fi até dezembro

pelourinho

Dentre as propostas para requalificar o Pelourinho está o Programa Pelourinho Digital, que consiste na construção de um portal, instalação de pontos de internet sem fio e inclusão digital da comunidade local.

A rede wi-fi será distribuida em largos do Pelourinho, com possibilidade de expansão para outros pontos do Centro Histórico. Haverá também um ponto de bluetooth que será utilizado para enviar informações para aparelhos móveis como PDAs, Laptops e celulares.

De acordo com informações da AGECOM, os cursos de informática do programa serão abertos à comunidade, oferecendoformação nas ferramentas básicas de trabalho (editores de texto e planilha, navegação na internet, sites de busca, entre outros) e instrumentos para produção de conteúdos digitais.

Novos modelos de negócios e a internet

Em novembro do ano passado trabalhei no desenvolvimento do Pólo de Desenvolvimento da Música Independente da Bahia – POMBA, especificamente no portal (que é bem tosco). A idéia do projeto era potencializar a cena musical alternativa baiana.

Existe toda filosofia de cadeia produtiva, economia solidária, rede colaborativa e tal. O site seria tanto o “cartão de visita” como canalizaria os negócios e divulgação dos artistas independentes.

Na época escrevi um post questionando entre outras coisas, como experiências alternativas (não alinhadas a indústria cultural) podem aumentar o seu grau de visibilidade pública?

A resposta não poderia ser outra: internet, em especial as redes sociais e as plataformas de publicação e compartilhamento de conteúdo. Afinal, em uma sociedade midiatizada, existir é aparecer, é criar e solidificar uma imagem pública. Se é difícil chegar ao gol adversário pelo meio de campo, segundo as estratégias futebolísticas, as laterais são bons atalhos…

Mais um atalho foi criado pela Fundação de Cultura Cidade do Recife, da Prefeitura do Recife, o Música Recife. A proposta dos meus conterrâneos é agrupar todos os estilos e tendências musicais em um só endereço na Internet para divulgar e fortalecer a rica expressão musical do Recife. O cadastro é gratuito.

Ainda sobre a proposta do Música Recife, o site irá dispor de informações importantes sobre o trabalho dos artistas pernambucanos como um verdadeiro catálogo virtual, com notícias, podcasts, guia de serviços e agenda de eventos. Para os interessados em se aprofundar na história da música pernambucana, há seções de caráter informativo, como a Linha do Tempo dos principais acontecimentos na música local, através das décadas e textos sobre os ritmos musicais característicos do estado.

Bacana voltar ao tempo, resgatar experiências e observar que algumas idéias estavam certas e o melhor: colocadas em prática.

Dica da Marinnex

Dia da Liberdade do Software na Bahia

SFD 2008

Para celebrar a data, a turma do PSL-BA está a organizar debates sobre o Software Freedom Day (Dia da Liberdade do Software) em Salvador. O evento será realizado na Unifacs PA9 (ao lado do Extra Supermercado) – Paralela, no dia 20/09, das 9h às 18h. A entrada é a doação generosa de 2 kg de alimentos não-perecíveis.

Além das palestras serão ofertados mini-cursos para os participantes. Inscrições aqui.

De acordo com a organizadores do Software Freedom Day :

Nessa edição do evento teremos palestrantes conhecidos internacionalmente, que estarão disponíveis para suprir todas as nossas duvidas sobre diversos assuntos. Desde pontos filosóficos sobre a cultura hacker e a sua importância no desenvolvimento do conhecimento cibernético e até mesmo assuntos mais técnicos.

Análise do site do Correio


Se excelente fora a palavra para definir o novo Correio, em sua versão impressa, péssimo é o resultado final da avaliação do site do Correio. Para não ficar só nos adjetivos negativos adotarei como metodologia os pontos-chaves, propostos pelo professor Marcos Palácios, para pensarmos o ciberjornalismo. A saber:

1- Interatividade – capacidade de fazer com que o leitor/usuário sinta-se parte do processo noticioso, ou literalmente interaja com o conteúdo.

2- Personalização –
opção oferecida ao usuário para configurar os produtos jornalísticos de acordo com os seus interesses individuais. Assim, quando o site é acessado, este já é carregado na máquina do usuário atendendo aos padrões previamente estabelecidos, por exemplo.

3- Hipertextualidade –
possibilidade de interconectar textos através de links.

4- Multimidialidade –
convergência dos formatos das mídias tradicionais (imagem, texto e som) na narração do fato jornalístico.

5- Memória – o acúmulo das informações é mais viável técnica e economicamente do que em outras mídias. A memória pode ser recuperada tanto no nível do produtor da informação como do usuário.

Aplicando tais conceitos na análise do Correio temos o seguinte resultado:

Interatividade –
está restrita ao “comentário”, “indique” a matéria por e-mail e o fórum de discussões, interação reativa, só isso. Chats com jornalistas, troca de e-mails entre leitores e jornalistas ou debate aberto no sítio jornalístico, por exemplo, não fora explorado pelo Correio. Existe ainda as tradicionais enquetes, que não teve nenhuma relação com o conteúdo abordado. Uma das perguntas do dia foi: O que você prefere: acarajé, abará, tanto faz.

Fiquei hiper feliz ao ver a seção “VC no Correio”. Pensei que iria encontrar um ode à produção colaborativa, mas tudo o que tinha lá foi imagens enviadas por leitores (aliás como eles mandaram as fotos?), enquetes e uma espécie de “opinião do leitor” velha de guerra.

É inacreditável que em uma seção com este título não tenha sequer uma frase/botton: Mande sua notícia. Colabore com o Correio. Aqui você faz a notícia. Ou o simples: Sugira uma pauta…

Impossível produzir o jornal com “o que a Bahia quer saber” sem levar em conta o conteúdo colaborativo.

2- Personalização – não existe.

3- Hipertextualidade – Onde estão os links do Correio? Certamente deve ter dado algum erro na página. A turma vai produzir jornal na internet, sem conteúdo relacionado? Sem hipertexto?

É primário dizer, mas o hipertexto é a estrutura básica de um texto na web.

4- Multimidialidade – Tem também uma seção chamada Multimídia. Narrativas jornalísticas com videocast, podcast, infográficos potencializando a forma de se contar as histórias? Nada disso, vídeos do You Tube e afins, assim como a Galeria de Imagens.

Penso que não faz sentido a seção Multimídia. O conteúdo multimídia deve estar integrado à matéria, assim como os hipertextos.  Será que a seção “multimídia” não passará de um depósito de vídeos e imagens?

5- Memória – Acreditem. Apenas na editoria 24h existe um campo destinado a busca por notícias. Jornalismo em Base de Dados nem pensar.

Para os que chegaram até aqui, certamente, não se assustarão quando eu comentar que os as colunas estão travestidas de blogs, que o layout dos blogs é pior do que o zip.net do UOL, que não há links externos e também estão descontentes com a falta de diálogo do Correio com os blogueiros baianos. No mínimo poderiam lançar o obsoleto modelo Yahoo Post!, algo como Correio Post!.

As matérias devem ter mais de seis linhas. Objetividade não significa “castrar” informações úteis para a compreensão do fato. A navegabilidade está prejudicada com a mono-editoria 24h. Talvez se adicionassem um sub-menu nesta seção apresentando o leque de sub-editoras e o conteúdo fosse agregado/classificado por sub-editorias torne mais agradável “navegar” no site, afinal eles já sabem que o leitor não tem tempo a perder. Eu perdi muito tempo procurando informações.

Mas, cabe registrar que, numa média de 5 minutos, uma informação é publicada no site, ou seja, a turma está produzindo, falta mesmo organizar o conteúdo e apresentá-lo melhor. Além disso, falta RSS, um microblog, blog da redação (mas um blog mesmo), infográficos, previsão do tempo, animar a página, melhorar a dinâmica da arquitetura, o jornal está sem vida. Corrigir as quebras de linhas. Definir o que é realmente interessante, o que merece destaque. O site é um mosaico. Melhorar o flip. Aumentar a fonte da manchete…

Existe uma tecla “delete”. Apertem-na.

Tenho certeza que o site passará por mudanças. A equipe do Correio já mostrou que tem potencial, vejam o impresso…magistral, primoroso, cândido, harmonioso.

Banda larga no Brasil é possível?

Sim e não. Vamos começar pelos aspectos negativos que inviabilizam a universalização da banda larga. Não restam dúvidas de que a política escrota de implantação e cobrança das operadoras que comercializam o serviço é o principal entrave para popularização.

De acordo com o estudo realizado pela Cisco (empresa de roteadores e switches), as operadoras de telefonia despertaram interesse em apenas 62% das cidades brasileiras. Entretanto, conforme o art 8º do Plano Geral de Outorgas as prestadoras de serviços de telecomunicações devem universalizar o acesso à banda larga.

Ainda de acordo com o estudo será preciso investir R$ 1,28 bilhão na construção de “backhaul”, que permite a formação da rede (seja por rádio, fibra-optica e linhas privativas). As operadoras já avisaram que não vão inve$tir em localidades que gerarem lucro, ou seja, 37% dos municípios brasileiros continuarão sem acesso à banda larga, caso o governo federal não tome uma atitude firme. Para isso, o primeiro passo é tornar a banda larga um serviço público e exigir que o art 8º seja efetivado.

Agora, para equilibrar o debate o aspecto positivo: avançam os estudos sobre a utilização da infra-estrutura de redes elétricas para disponibilizar o acesso a internet a uma velocidade de 200 Mbps. A Anatel aprovou a criação de uma consulta pública sobre esta alternativa.

O método é mais barato, já que a rede elétrica poderá ser utilizada na distribuição do sinal e não será preciso construir backhaul. Além disso, para os 37% de cidades excluídas dos intere$$es das prestadoras de serviços de telefonia, parece-me ser a alternativa mais viável, sem falar para a população de baixa-renda.