Pelourinho terá rede wi-fi até dezembro

pelourinho

Dentre as propostas para requalificar o Pelourinho está o Programa Pelourinho Digital, que consiste na construção de um portal, instalação de pontos de internet sem fio e inclusão digital da comunidade local.

A rede wi-fi será distribuida em largos do Pelourinho, com possibilidade de expansão para outros pontos do Centro Histórico. Haverá também um ponto de bluetooth que será utilizado para enviar informações para aparelhos móveis como PDAs, Laptops e celulares.

De acordo com informações da AGECOM, os cursos de informática do programa serão abertos à comunidade, oferecendoformação nas ferramentas básicas de trabalho (editores de texto e planilha, navegação na internet, sites de busca, entre outros) e instrumentos para produção de conteúdos digitais.

Twitter Weather: mapeando o clima com twitter

Mostrei a experiência que mapeia os “sentimentos” via twitter, o que em si revela a apropriação diferenciada da finalidade inicial da ferramenta, bem como o caráter comunicacional  que rompeu com o “What are you doing?”

Marcos Palácios, em post no blog do GJOL comentou sobre Twitter Weather, que utiliza informações do microblog e disponibiliza (em mapa) a condição climática nos Estados Unidos. A idéia foi do Walter Rafelsberger, pesquisador no Departmento de New Media Technology da MODUL University em Viena.

Segundo Rafelsberger:

This is just a simple example to illustrate the hidden power and possible emergence that lies within social media, presence services and livestreams.

Sentimentos no twitter

Dentre as inúmeras ferramentas/experiências com o twitter fiquei satisfeito com o Twistori, que tem como características agrupar os “sentimentos” expressados via twitter. Love, hate, think, believe, feel, wish são palavras-chaves que agregam os micro-posts sentimentais/emocionais.

A partir do momento em que os usuários puderem conversar entre si, o Twistori poderá torna-se uma excelente espaço social, com interações mediadas por “sentimentos”. Hiper-interessante.

Para driblar a censura

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Através do Periodismo Ciudadano soube do Psiphon, software livre que tem como missão driblar a censura nos países que restringem/dificultam o acesso à internet. O Psiphon foi desenvolvido pela Universidad de Toronto, que dedica-se ao estudo da relação da política com os meios digitais em todo mundo.

O sistema é simples. Após fazer o download do psiphon, os usuários criam servidores alternativos, que formam uma rede de confiança. Dessa forma, é estabelecida uma rota para que as pessoas, localizadas em países onde o acesso é censurado, possam navegar livremente. O software terá uma boa chance de mostrar sua funcionalidade durante as Olimpíadas de Pequim, tendo em vista o monitoramento constante da web pelo governo da China.

De acordo com o Periodismo Ciudadano, o software ganhou o prêmio Gran Premio NetXplorateur del Año na Francia considerado como “a iniciativa da rede mais original, importante e exemplar do mundo”. Psiphon foi ainda uma das “Seis ideas para cambiar el mundo”, eleita pela “Esquire”.

Brasil ocupa 10º lugar no uso de rede Wi-Fi

Pesquisa da empresa norte-americana iPass revela que o Brasil ocupa a décima posição entre os países que mais usam hotspots Wi-Fi.

Apesar da pesquisa destacar que os hotspots dos aeroportos serem os mais utilizados (74%) e os hotéis abiscoitarem o segundo lugar com 29%, esse tipo de conexão é efêmera, passageira. Os usuários da rede Wi-Fi nesses locais possuem acesso em sua residência, trabalho, faculdade, logo, o aumento no número de acesso sem-fio não implica o crescimento de novas pessoas conectadas. Contudo, os dados justificam o comentário que fiz em um post sobre a ausência de iniciativas do poder público em potencializar a conexão. Em Salvador, apesar da economia girar em torno de serviço e turismo, o número de hotspots é promovido apenas pela iniciativa privada ou pelo uso doméstico.

Fico a pensar como as redes Wi-Fi podem potencializar o contato entre as pessoas e reconfigurar o espaço urbano. Um exemplo são os shopping, que tornaram-se o point de encontro seja para reuniões ou de amigos. Segundo a pesquisa da iPass, os cafés, restaurantes, livrarias e outros representam 27% dos acessos. Nesses lugares ocorrem o “relacionamento” entre as pessoas de uma forma mais intensa. Torna-se freqüente determinados grupos marcarem para jogarem games online, encontro de blogueiros, reuniões acadêmicas, enfim. Locais com acesso à internet são um grande diferencial na “escolha” de um lugar, bem como tais hotspots reconfiguram a própria paisagem urbana, uma vez que prolongam o “estar” conectado e as relações humanas mediadas por computadores.

Em tempo, o Grupo de Pesquisa em Cibercidade, da Faculdade de Comunicação da Ufba realizou o mapeamento dos pontos de acesso sem fio à internet na capital baiana.

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Entrevista open source

Em post anterior comentei a iniciativa do beatblogging, criado por Jay Rosen. A idéia consiste em aproximar as fontes, seja por conhecimentos técnicos ou proximidade geográfica em relação a pauta trabalhada, dos jornalistas. Desta forma, os coleguinhas de profissão poderiam estabelecer contatos com essas fontes potenciais para receber sugestões, críticas, elogios durante o desenvolvimento da pauta.

Mais uma experiência open source é desenvolvida pelo Yoosk, que traz como novidade a possibilidade dos usuários elaborarem questionamentos para figuras de relevância social ou política, formando uma rede de entrevistadores cidadãos.

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O Yoosk, composto por jornalistas e estudantes de jornalismo, se encarrega de entrar em contato com as personalidades pública e realizar a entrevista, com base nas perguntas elaboradas pela rede cidadã. Para isso, os questionamentos são colocados em votação e precisam atingir 100 votos.

A experiência da rede de entrevistadores cidadãos materializa a tese do Dan Gillmor, em Nós, os Media que sinaliza:

“Na nova era das comunicações digitais, com múltiplas direcções, o público pode tornar-se parte integral do processo – e começa a tornar-se evidente que tem de o ser”. (GILLMOR, 2005, p. 118).

Via Periodismo Ciudadano

 

De onde você bloga?

É a pergunta do site BlewSpace, que está a mapear as localidades de onde os blogueiros postam. 260 blogs já foram cadastrados. De Salvador-Ba, apenas o herdeirodocaos, Ensino de Quimica e o Antitextos, blog do camarada Fabrício Kc tem o pininho marcado no google maps.

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Fico a pensar como tal ferramenta pode ser útil para o ciberativismo ou simples encontros físicos, além de possibilitar o relacionamento inter-pessoal geográfico. Os encontros de blogueiros então…

Por falar em encontros de blogueiros, não está na hora de organizarmos algo aqui na Bahia?

Futebol colaborativo

De médico, louco e técnico de futebol, todo mundo tem um pouco, já dizia minha avó. Para Moshue Hogeg, um empresário israelense o ditado faz muito sentido. Tanto que ele resolveu comprar um clube no qual os torcedores podem decidir pela internet quem vai jogar e em qual posição.

O cabra merece um prêmio “inovação cibernética” e a CBF precisa, urgentemente, adotar o modelo de Hogeg em todo país.

Segundo a INFO Online, os torcedores da Internet podem escalar os jogadores nas posições disponíveis em um diagrama no site. As informações são depois consolidadas, e os jogadores mais votados são escalados para o jogo seguinte.

<<Veja como funciona>> 

Na primeira partida, o time de Hogeg, Kiryat Shalom (terceira divisão israelense) perdeu por 3×2 Maccabi Ironi Or Yehuda, na prorrogação.

Arquitetura da web

 

Excelente reportagem do El País traça um panorama de desafios e tendências no que tange a arquitetura da web. Multimidialidade, customização e interatividade são palavras-chaves para o êxito dos site.

O principal desafio é evoluir de “páginas para ler” para “páginas de atuar”.

Alguns trechos:

 

“Si antes se accedía sólo desde el ordenador de sobremesa, ahora se entra en Internet por un teléfono, agenda, televisor o frigorífico; con banda ancha o estrecha, para comprar o para ver un vídeo. El trabajo para estandarizar tantas variables es, por tanto, casi infinito”.

 

“Diseñar en la Web es ayudar a las personas a conseguir sus necesidades”. Es el primer mandamiento de Jeffrey Veen, director de Experiencia del Usuario de Google. “¿Pero cómo diseñar con tantas perspectivas diferentes? Primero, accesibilidad; luego, diseño extensible; tercero darle el control al usuario, que aplique las cosas a su manera”.