Google Maps

Tenho comentado com freqüência sobre mashup, mapas, território. A base dessas experiências locativas é o Google Maps, que possui uma interface simples e possibilita a colaboração para o “redesenho” dos territórios/espaços/cidades.

Mas, para quem ainda tem dúvidas de como utilizar o Google Maps, o vídeo abaixo é bastante esclarecedor sobre as funcionalidades e potencialidades da ferramenta.

Bitchmaps

Estava a pesquisar sobre mashup e cai no blog do amigo Gerson Souza, especificamente em um post sobre o Bitchmaps, mashup que mapeia pontos das profissionais do sexo em algumas cidades brasileiras.

O assunto me fez lembrar da videoconferência do professor André Lemos durante o Ciber. Comunica 3.0, quando debateu a criação de lugar (criação coletiva) e a reconfiguração do espaço urbano. Neste caso, o mapeamento das profissionais do sexo nas cidades, permite não só descobrir a “rota do prazer”, mas estabelece uma nova relação/representação do lugar, um novo olhar sobre a cidade.

O mashup cria (talvez de forma personalizada para os usuários do Bitchmaps) pontos de referência (ou algo parecido), no espaço urbano, diferentes/paralelos com os pontos turísticos, grandes prédios…preciso pensar mais sobre isso…

Flickrvision

À exemplo do Google Maps Recent Edits, o Flickrvision é um aplicativo que lança alertas de atualização dos usuários do Flickr via Google Maps. Interessante ferramenta para conhecermos o mundo num voyeurismo global, o que pode render uma ótima pesquisa acadêmica. Já pensando a respeito.

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Google Maps é utilizado para monitorar raios

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O Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) finalizou a integração dos dados de descarga da Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas (BrasilDat) à plataforma Google Maps. A finalidade do projeto é proporcionar as empresas de energia elétrica ou seguradoras para conferir se são procedentes reclamações de clientes quanto a descargas elétricas e aparelhos danificados.

A ferramenta do Google será utilizada para acompanhar a incidência de raios em qualquer região do Brasil, ou mesmo de outros países, pela internet. A única queixa é que o serviço não está disponível aos usuários da internet, de acordo com Ministério da Ciência e Tecnologia, responsável pelo projeto, ainda é necessário criar uma legislação para regulamentar o uso da plataforma pelo público.

Estranho, já que a motivação do Elat é monitorar a incidência de raios no Brasil, porque que não abrir o acesso aos usuários para que esses também tenham provas numa eventual queixas as empresas de energia elétrica? Curioso, dinheiro público à serviço do capital e acesso impedido ao usuário.

Mapa de blogs em português

Paula Góes está a organizar um mapa dos blogueiros que versam em português, seja lá onde estejam. É curioso que mesmo com o “fim das fronteiras”, “cidadão do mundo”, “desterritorialização”, a busca por pontos simbólicos de pertencimento é uma constante no ciberespaço.  Nesse caso a língua seria a metáfora. Ou não?

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Se tiver dúvida de como indexar o blog confira este post com as dicas da Paula.

Hiperlocalidade é potencializada no Google Maps

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Comentei em post recente sobre o sistema de alerta do Google Maps, que apresenta as últimas edições/criações realizadas pelos usuários no mapa da Google. A mesma tecnologia fora utilizada hoje, durante a Super Terça (prévias das eleições norte-americanas).

A novidade: cada publicação no Twitter pipocava no Google Maps. Dessa forma, foi possível acompanhar as reações da sociedade em cada ponto dos E.U.A sobre a Super Terça, potencializando a produção hiperlocal.

<<Confira>>

 

Via Official Google Blog