Acessar redes sociais é o principal uso mobile

Pesquisa da Acision indica que o acesso as redes sociais é o principal uso que os cidadãos fazem no Brasil, quando o assunto é acessar a Web por meio do celular. O estudo frisa ainda que o uso do e-mail nos aparelhos móveis foi menor do que o acesso as redes sociais, nos últimos três meses.

O Facebook, com 65%, é o principal site acessado na categoria redes sociais, seguido pelo Orkut (60%) e pelo Twitter (44%). No total, as páginas de relacionamento totalizam 32% do tempo gasto na navegação via celular. Demais sites representam 19% (segundo lugar) e e-mail, 17%.

O futuro do celular

Este post vem do blog da Google, que coletou opiniões de especialistas da empresa em relação à cenários futuros para os celulares e as suas principais características a longo prazo. Obviamente, são apenas algumas das possibilidades/inovação. ,

De acordo com o texto existem 3,2 milhões de assinantes de telefonia móvel no mundo, número que já supera a quantidade de automóveis (800 milhões) e cartões de crédito (1,4 milhões). A popularização dos aparelhos celulares levou apenas 16 anos para atingir 80% da população, enquanto a telefonia fixa gastou 100 anos. Além de ironizarem o fim do relógio, no post é possível observar alguns indicadores futurísticos (alguns já em funcionamento)

* alertas – através da personalização o celular irá emitir sinais de alerta sobre algo que realmente seja importante, em um determinado momento.

* realidade ampliada – sensores, GPS e afins irão prestar informações sobre os espaços, prédios…

* produção de conteúdo e interação mobile
– além da possibilidade de enviar do próprio local fotos, vídeos ou até mesmo um stream, a tendência é que os celulares potencializem a interação entres os membros. Algo como chegar em uma cidade e descobrir um brega (puteiro) mais próximos, solicitar dicas da melhor profissional do sexo da região e afins e receber/compartilhar essas informações em mobilidade.

* fomento ao desenvolvimento –
potencializará as apropriações economicas, comerciais dos celulares. O texto cita as experiências na Índia, onde os pescadores via SMS sabem qual o melhor local para vender seu peixe e os agricultores na África do Sul, que recebem informações sobre plantio e cultivo dos produtos através do celular.

* conexão –
parece promessa eleitoral, mas não é. A longo prazo, internet nos celulares será “peça de fábrica”, o que facilitará os upgrades dos software e a própria finalidade dos aparelhos.

* segurança –
todas as alterações/troca de informações serão baseadas em protocolos seguros, respeitando a privacidade e decisões dos usuários.

Monitoramento e vigilância no celular

A utilização de câmeras de vigilância para minimizar a violência está na pauta do dia. O debate eleitoral em Salvador tem como uma das principais discussões o uso destas câmeras no enfrentamento da insegurança.

Matéria do A Tarde (versão impressa) aborda a tecnologia (MobVision) que permite visualizar, através do celular e internet, as imagens captadas pelo circuito fechado de televisão (CFTV).

De acordo com a reportagem, o sistema funciona em todo o Brasil e em qualquer aparelho e operadora, desde que tenha acesso à internet por GPRS ou 3G e um console Java instalado.

O gráfico abaixo explica a funcionalidade do sistema:

mobvision

Cresce o número de linhas móveis no Brasil

135.330.980. Este é o número de celulares no Brasil, sendo 80,99% linhas pré-pagas e 19,01% pós-pagas.

No mês de julho foram 2.162.434 novas habilitações, o que representa 62% de crescimento em relação ao mês anterior. Nos últimos 12 meses, o Brasil ganhou 26.811.316 novos assinantes, o que representa um crescimento de 24,71%. Os dados são da Anatel.

O Distrito Federal manteve o topo das cidades com maior número de aparelhos com 1,27 telefone para cada habitante, seguido do Rio de Janeiro (0,87) e do Mato Grosso do Sul (0,86).

A Bahia contabilizou 7.922.158, sendo deste total 84,67% linhas pré-pagas e 15,33% pós-pagas e é, atualmente, o maior mercado consumidor de telefonia móvel do Nordeste. Em segundo lugar está meu glorioso Pernambuco com 6.030.163 telefones.

Em relação ao mercado temos os seguintes dados:

Ranking das operadoras

Ranking das operadoras

Por tecnologia temos:

– GSM 85,336%
– CDMA 11,572%
– TDMA 2,112%
– WCDMA 0,573%
– CDMA 0,398%
– Analógica AMPS 0,008%

Mobilidade comunicacional

Pelo menos desta vez, as operadoras de telefonia brasileiras desenvolvem um bom projeto. Trata-se do Internet Messanger via celular e o melhor: entre as diferentes redes de telefonia.

O serviço já é utilizado na Europra, Ásia e África. O Brasil é o primeiro país da América Latina a desenvolver o chat instantâneo, ao estilo “Windows Messenger”.

São 130 milhões de usuários (e potenciais consumidores de serviços, que certamente será  desenvolvida para este projeto). Há um tempo atrás fiz um podcast sobre ciberativismo e destacava como no Brasil as ações políticas podem ser melhor exploradas, tendo em vista o número de celulares existentes no Brasil.

Para Katrin Verclas, coordenadora da ONG MobileActive

“Fala-se muito do poder da internet, mas relativamente a rede ainda é acessada por uma porcentagem pequena da população mundial. Os telefones celulares são mais acessíveis, estão nas mãos de praticamente metade dos habitantes do planeta”

Quem sabe com os IM mobile, o ciberativismo no Brasil seja potencializado.

Al Qaeda utiliza celular como propaganda

A comunicação é a ideologia do nosso tempo, é através dela que se legitimam discursos, ações e comportamentos (Rodrigues, 1994). A Al Qaeda compreendeu a tese e anunciou que continuará a produzir vídeos com mensagens do grupo e seu ícone, Bin Laden, que serão disponibilizados para download pelo celular.

A justificativa da organização: aumentar seu grau de influência mundial.

A estratégia é eficaz, vide a proliferação dos arquivos com a execução de Saddam Hussein em dezembro de 2006, nos aparelhos celulares no Oriente Médio.
Com Folha de São Paulo.

Metade dos munícipios baianos não têm sinal para celular

As novas tecnologias trouxeram consigo a expectativa de auxiliar o déficit democrático da sociedade contemporânea. A condição sine qua non para que tal empreitada ocorra, evidentemente é a garantia de acesso aos dispositivos tecnológicos, ou seja a conexão.

Celebra-se, por exemplo, as experiências em ciberativismo desenvolvidas com o suporte de aparelhos celulares. Em Mianmar o uso de celular na cobertura de um grande protesto que exigia mudança na política do país, fora capaz de gerar uma nova dimensão da realidade política e visibilidade pública sobre o local, que encontrou na web uma forma de burlar a censura que o governo estatal impõe a sociedade. Ou o que dizer do kit de jornalismo desenvolvido pela Reuters em parceria com a Nokia para potencializar o jornalismo em mobilidade?

É verdade que número de celulares vendidos cresce constantemente no Brasil. Para cada 100 habitantes existem 59,47 celulares, totalizando 112,75 milhões de aparelhos no país. Porém, dados da Anatel sinalizam 209 cidades do interior do Estado ainda não têm acesso à telefonia móvel, o que corresponde a metade do Estado sem acesso aos aparelhos. A justificativa: a pequena margem de lucro que as empresas de telefonia móvel obteriam com o investimento nessas localidades.

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Para o ingresso na sociedade em rede, alternativas que promovam o acesso à teia e aparelhe os usuários com ferramentas digitais para a produção de conteúdo, é essencial, pois diz respeito a própria evolução da espécie humana, em uma sociedade onde “ser” é “estar” conectado.

O Estado, devido a sua fragilidade como instituição e limitados mecanismos de intervenção na atividade econômica, não oferece “respostas” eficientes a “exclusão digital”. Por outro lado, o mercado baseia-se no lucro, ou seja para investir X é preciso que o público gere Y de lucratividade para empresa, caso contrário “viver sem fronteiras” integra apenas a filosofia da empresa e comerciais publicitários. Simples assim, claro.

Contudo, comovido pelo espirito de festas de final de ano, creio que a movimentação em torno a Terceira Geração (3G) da telefonia móvel trará no pacote mecanismos de universalização do celular em todo o País. Assim como aconteceu com a telefonia fixa, onde a contrapartida das empresas para operar o serviço era expandir a rede para todas as localidades. Funcionou. Torcemos para funcione novamente. Esperança latente, graças a tecnologia.

Usos dos dispositivos móveis

Uma coisa que eu não consigo entender:
O número de aparelhos celulares no Brasil atinge 112,75 milhões. Mas, segundo a Nokia “Menos de 1% dos usuários de smartphones brasileiros e latino-americanos acessa e-mails de seus aparelhos.

Só pode ser o preço. Fiz o teste rápido. Um acesso de 10 segundos pela operadora OI custou R$ 0, 20. Numa lan a hora é R$ 1,00.

É o preço.

Em tempo, durante o Mobile Internet World, realizado em Boston nesta semana, Tim Berners-Lee afirmou que a internet móvel precisa ser totalmente a própria internet, nada mais ou menos. Ela precisa ser gratuita e ter um controle universal e integrado em padrões abertos.

A revolução será eletrônica

Matéria do Estadão trouxe o debate sobre o ciberativismo com Katrin Verclas, coordenadora da ONG MobileActive.

Verclas traçou um panorama global das ações sociais via dispositivos móveis e destacou a potencialidade dos celulares como instrumentos de mobilização e atuação política.

<<Conheça iniciativas de ativismo via telefones celulares>> 

“Fala-se muito do poder da internet, mas relativamente a rede ainda é acessada por uma porcentagem pequena da população mundial. Os telefones celulares são mais acessíveis, estão nas mãos de praticamente metade dos habitantes do planeta” disse Verclas.

Segundo a matéria existem 3 bilhões de celulares no mundo. Ou seja, metade da população mundial tem em mãos a tecnologia para “atuar” politicamente e conectar-se à rede. E a provocação de Verclas  é justamente neste sentido:

“a proliferação dos telefones celulares já alterou a maneira como a sociedade se relaciona culturalmente. Agora, completa a pesquisadora, chegou a hora dos aparelhos também serem usados para estabelecer mudanças sociais”.

Teorizando um pouco a questão, André Lemos aponta que dentre os objetivos principais do ciberativismo, romper com a falta de interesse sobre a coisa pública é uma das funções essenciais e destaca  três grandes categorias do ativismo eletrônico:

<<Confira na íntegra o artigo>> 

1. conscientização e infomação, como as campanhas promovidas pela Anistia Internacional, Greenpeace
ou a Rede Telemática de Direitos Humanos;

2. organização e mobilização, a partir da Internet, para uma determinada ação (convite para ações concretas nas cidades) e;

3. iniciativas mais conhecidas por “hacktivismo”, ações na rede, envolvendo diversos tipos de atos eletrônicos como o envio em massa de emails, criação de listas de apoio e abaixo-assinados, até desfiguramentos (defacing) e bloqueios do tipo DoS (Denial of Service).

Conheça outras experiências desenvolvidas com celulares:

Microcontos

Jornalismo 

 Festival – MobileFest