Flickr e Getty Images fecham acordo para venda de fotos

Tenho mostrado aqui novos modelos de negócio que envolvem, diretamente, a colaboração dos utilizadores de determinadas mídias.Quem está a desenvolver experiência significativa é o Flickr e o site Getty Images, especialista no comércio de imagens para os mass media, que possibilitará aos co-autores do Flickr venderem suas fotos.

Entretanto, o serviço não estará aberto para todos. A turma da Getty Images irá selecionar alguns dos membros dos Flickr e suas respectivas fotos para comporem uma “vitrine”. A venda das imagens será normatizada por um contrato e o lucro será dividido com o colaborador.

O sistema de vendas ainda não está no ar (mas de acordo com o Flickr funcionará ainda este ano), mas algunas dúvidas já podem ser tiradas aqui.

Yrepórter

Lendo reportagem do IDG Now! descubro que o Flickr criou um canal (Yrepórter) para potencializar que a colaboração fotográfica dos seus usuários sejam adicionadas ao noticiário do Yahoo Brasil.

“Exercite sua veia jornalística postando uma foto ou vídeo de algo que possa interessar outras pessoas. Seu conteúdo pode ser promovido no portal de notícias do Yahoo! Brasil”,
diz o texto de apresentação.

Sinceramente, acho natural essa iniciativa, uma vez que o Flickr tornou-se um destino certo para o compartilhamento e desse modo, o Yahoo Brasil pretende utilizar as contribuições nas matérias do portal.

Resta saber se as fotos utilizadas obedecerão os critérios de a-normalidade/trajédia ou pautarão outros fatos jornalísticos.

Segundo a matéria, a contribuição, gratuita e com crédito dado ao usuário responsável pelo flagra, será avaliada pela equipe editorial do Yahoo e a publicação no grupo, evidentemente, não garante a certeza de publicação do arquivo.

Ciberativismo: Da rede para ruas, gamers protestam em SP contra proibição de jogos

Acabo de assistir o filme 300, que mostra a saga de 3oo soldados espartanos em defesa de suas terras, idéias e honra. Com as devidas proporções, 30 nobres guerreiros compareçam ao MASP para o protesto contra a decisão judicial que censurou o Counter-Strike e EverQuest. Parabéns aos que marcaram presença ou ajudaram à distância!!!

Com certeza esse foi o segundo passo (o primeiro foi a própria idéia em realizar o protesto, valendo-se da internet como ferramenta para mobilização social) de uma longa batalha.

Para os veículos de comunicação, eles foram apenas 30 palhaços, gordos viciados em games, nerds e afins que não conseguiram parar a Av. Paulista ou, pelo menos chamar a atenção dos transeuntes. Mas, curiosamente, simples jogadores pautaram a grande mídia, que mandou seus repórteres em campo para realizar a cobertura.

O objetivo foi parar a Av. Paulista? Deveria perguntar o repórter, como manda a regra.

Como resposta ele ouviria:

“O principal motivo do protesto não foi chamar atenção e nem tentar mudar tudo naquele momento, sim conscientizar a imprensa não-especializada, a população em geral, o governo e a justiça sobre o que são os games, quais pontos positivos eles podem trazer, mas sem desconsiderar os pontos negativos que existem em tudo. Foi nosso objetivo também lembrar o fato de que essa proibição é inconstitucional, sem sentido e uma demonstração clara de que essas pessoas não confiam na qualidade da educação que vocês pais são capazes de dar aos seus filhos” (sic).

Disse em post, Marco Aurélio, do blog Recanto do Druida, um dos 300, digo um dos 30 manifestantes.

Me assustou a cobertura midiática sobre o protesto, que focou apenas na quantidade numérica. Mas que diabos esse povo debate mesmo? Novamente, o coleguinha de profissão deveria questionar.

Gustavo Oliveira, em post no blog NoReset, argumentou:

“Embora o grupo de pessoas tenha sido pequeno (em média 30 pessoas), houve muito o que debater, como os precedentes da proibição, bem como suas conseqüências. Discutiu-se também o crescimento da indústria nacional e o total descaso dos políticos brasileiros em relação aos videogames”.

Taí uma boa pauta para os parlamentares e para imprensa. Pelo menos o Sérgio Amadeu apareceu por lá e disse umas verdades (certamente editadas pelo G1) sobre jogos e violência:

“Essa decisão é muito perigosa porque é baseada no preconceito. Não existe nenhuma relação entre games e violência. Essa decisão deve motivar o protesto não só dos jogadores de videogame, mas de todos que defendem a liberdade de expressão no país”, diz Sérgio Amadeu, professor de Comunicação da Cásper Líbero e sociólogo.
Ele cita São Paulo como exemplo de que os locais com maior concentração de games são aqueles com menores índices de violência.

Em breve novas notícias.

Crédito da foto: Renato Bueno/G1

Flickr: in loco

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O Flickr lançou ontem o serviço “Places”, que permitirá localizar fotos a partir de sua localização no globo. Dessa forma, os usuários poderão visualizar no mapa mundi as localidades que mais resultam em contribuições fotográficas.

Além disso, o serviço permite aos usuários procurar por mais de 100 mil nomes de lugares para encontrar fotos que o interessem. A maioria dos países, estados e cidades estão indexadas no site.

O “Places” possibilitará uma nova maneira de observar o que está acontecendo no mundo?