Descobri via FocoFuturo, um estudo da Associação Mundial de Jornais (WAN) e da consultoria Kairos Future que sinaliza as 66 tendência que influenciam (ou influenciarão) a maneira de pensar o marketing e fazer comunicação.
A lista é longa mas vale a pena dar uma olhada:
1- Infoentretenimento
2- Crescimento da disponibilidade (24 horas/7 dias) – as pessoas não compram o que realmente querem. Compram o que encontram disponível
3- Novas constelações de família
4- Momento de viver o “just in time” americano
5- Infinitas escolhas em produtos e serviços
6- Simplificação da vida – resposta ao estresse cotidiano
7- Compradores profissionais – shoppers com extenso conhecimento de produtos e serviços
8- Individualismo
9- Velhos parceiros – mais e mais pessoas idosas (mais e mais saudáveis)
10 – Pânico climático – maior preocupação com poluição e emissão de CO2
11- Consumidor está no controle – blogs e outras ferramentas
12- Geração de consumidores criativos – criação e distribuição de mensagens comerciais de consumidores
13- Mobile broadband (banda larga móvel)
14- O hype do design – 50% a 70% das decisões de compra ocorrem no ponto-de-venda reforçando o foco no design e embalagens
15- Papel inteligente
16- Boca-a-boca e mouse-a-mouse – marketing viral ganha confiança total dos consumidores
17- “Long tail” – mídia digital oferece novas possibilidades para nichos de audiência
18- Redes sociais – as redes sociais crescem
19- Geração de nativos digitais – o total gasto na internet dobrou no último ano na Suécia (Europa). Pessoas jovens não vêem internet como tecnologia mas como algo simples que está sempre por perto
20- Pesquisa por autenticidade – em um mundo de fakes, a autencidade se torna mais importante
21- Mídia de localização – GPS e outras ferramentas possibilitam conteúdos de localização e inserções publicitárias
22- Consumidor como co-produtor de idéias, conceitos, tendências
23- Relações públicas e marketing – conteúdo editorial tem maior impacto do que peças publicitárias, o que torna relações públicas uma atividade de vendas
24- Jornalismo mais analítico
25- Mais plataformas de mídia
26- Fragmentação da audiência
27- Transações online = receitas online
28- Maior compartilhamento de conteúdo criado pelos consumidores – mais formas de expressão dos consumidores na internet
29- Jornais gratuitos
30 – “Snacks news” – notícias em “pílulas”
31- Novas demandas em vendas – vendas de publicidade se tornam extremamente importantes e difíceis – em um ambiente de extrema pulverização de canais de mídia. Equipes de vendas tornam-se “media brokers”
32- Target altamente segmentado
33- Mídia digital oferece melhor mensuração – é possível prever o impacto das peças publicitárias, clicks e transações
34- Receita dos jornais vem da mídia digital
35- Mobile news – consumidores não lêem mais os jornais. Consomem notícias em trânsito para o escritório, para a casa ou em reuniões do escritório acessando o celular
36- Tempos difíceis para assinaturas de jornais
37- E-paper – displays flexíveis e dobráveis são nova geração de gadgets
38- Jornais se tornam exclusivos – acesso para classes exclusivas
39- Companhias de jornais se tornam apenas mais uma mídia
40- Ataque vindo do below the line – ataques criativos em marketing online, ações globais, numa época de rápida movimentação
41- Globalização da mídia – consumo global e intenso de mídia na internet
42- Estratégias multi-canal – diferenças entre jornais, TVs, rádio, revistas e internet ficam cada vez mais fracas. A estratégia é abranger todas as mídias integradas
43- Colapso na mensuração – novas ferramentas serão necessárias
44- Marketing cada vez mais direto – publicitários querem alcançar consumidores diretamente. Sites de campanhas, clubes de compradores, presença nas redes sociais são meios de avançar além da mídia tradicional
45- Jornalismo cidadão – pessoas jovens querem se envolver e fazer parte da reportagem
46- Mix de midia mais complexo – clusters de novas mídias (YouTube, clips, canais de esporte na TV)
47- Individualismo e queda da audiência de massa
48- Desafios na liberdade de imprensa – jornalistas de países como China e Rússia enfrentam dificuldades com censores e perseguições
49- Melhor qualidade de material impressos – mais cores e considerável aumento da qualidade na mídia impressa
50- Informação instântanea – atualizações de notícias minuto a minuto
51- Maior regularidade de informações com simetria na distribuição das notícias
52- Informação visual – conteúdos visuais são consumidos mais facilmente. Mais e mais telas (displays com vídeos) vão aparecer
53- Jovens pessoas com um novo comportamento de mídia – internet é a plataforma de mídia deles
54- Serviços – webpages pessoais gerenciadas com notícias, serviços e atualizações
55- Era do print digital
56- Interesse em grupos é maior do que interesse na opinião pública geral (target)
57- Novo modelo de receitas na internet
58- Enfraquecimento do controle das marcas e companhias. Crescimento do contato com o consumidor
59- O conteúdo torna-se mais importante do que o canal (a mensagem é o meio)
60- Empresas e companhias tornam-se competidores de jornais no fornecimento de conteúdo
61- Perdendo lealdade – se os consumidores não gostam da mídia ou programa, mudam imediatamente para novos canais
62- Perda de circulação de jornais
63- Avalanche da mídia – super exposição de histórias na mídia
64- Jornais hiper locais
65- Companhias online se tornam fortes competidores de jornais
66- Marketing one-to-one – várias técnicas incluindo inteligência artificial possibilitam ao Google e outros competidores materializar na internet exatos desejos e necessidades dos consumidores.