O jornalismo colaborativo reinventou a difusão das notícias

Dan Gillmor

Dan Gillmor

A declaração é do Dan Gillmor, durante a 12º edição do Highway África. Na concepção dele, os cidadãos-repórteres contam suas história com sentimentos, dizem como se sentem, diferente dos jornalistas. Gillmor afirma também que o jornalismo colaborativo é um espaço para ampliar a compreensão do mundo.

As palavras do Gillmor me fez pensar nas experiências hiper-locais, nas quais percebo uma gama maior de “sentimentos” em suas narrativas. Sentimento aqui diz respeito em estar afeto (leia-se ligado, pertencente) a uma realidade, uma comunidade.

Desta forma as experiências hiper-locais/comunitárias acumulam poder simbólico na construção da agenda pública, seja através da exposição de temas específicos de uma comunidade ou na criação de vínculos afetivos de temas globais a uma determinada localidade/população.

É curioso observar as lacunas deixadas pelos mass media, no que tange a cobertura das cidades/bairros periféricos, bem como a não-identificação ou não-reconhecimento da população sobre temas locais pautados no mainstream midiático. Falta afeto dos jornalistas as pautas que ele cobre, principalmente nas relacionadas ao cotidiano.  Rotina, desinteresse, preconceito, são inúmeros os fatores que contrinuem para um cobertura desinteressada dos medias.

Estabelecer o diálogo com uma comunidade é mais eficiente quando você está afeto ao cotidiano local. Para o jornalista, respirar o mesmo “ar” auxilia na produção de conteúdo, com uma linguagem próxima ao seu público, diferentemente do que ficar imaginando qual o perfil do meu leitor no outro pólo. Por falar em pólo, é impressionante como os leitores respondem a uma provocação pautada pelo jornal local e, o melhor, cria-se um elo entre público e mídia, essencial para a produção colaborativa.

Como montar um jornal colaborativo?

Quem responde a esta questão são os jornalistas Carlos Padilla, Tomás Flores e Eduardo García, criadores do Loquepasaentenerife.com, jornal colaborativo espanhol. Em entrevista ao Periodismo Ciudadano revelaram  quanto custa elaborar um projeto jornalístico open-source, a importância da credibilidade, o destaque das notícias hiperlocais, publicidade e oportunidades para área.

Mutualismo, fontes, esfera pública e jornalismo

Estudo do Brodeur Media Survey (dica do GJOL) acerca do impacto das mídias sociais sobre a cobertura jornalística nos Estados Unidos revela: as mídias sociais contribuíram positivamente para a diversidade na cobertura jornalística, segundo os próprios jornalistas.

O que mais chama atenção são os seguintes dados:

– os repórteres cobrindo jornalismo político e tecnologia são os maiores utilizadores de mídias sociais, sendo que 65% dos jornalistas políticos lêem blogs com regularidade e 36% blogam como parte de sua atividade jornalística.

É certo que a realidade dos medias norte-americanos é diferente da mídia brasileira, mas os dados evidenciam uma esfera pública com novas características. Tal mudança é essencial também para entender a flexibilização do oficialismo das fontes autorizadas/especialistas vigente nos jornais para a ampliação de outros discursos com a liberação do pólo emissor.

Entendo dois estágios para esfera pública (sociedade de massa e sociedade em rede):

A sociedade de massa é caracterizada por:

  • Separação entre a esfera pública central e esferas públicas periféricas;
  • Processo de debates fortemente hierarquizados e unidirecional;
  • A busca dos grupos ideológicos pelo domínio da esfera pública, o que pode garantir, conseqüentemente a opinião do público;
  • O fluxo comunicacional se dá: um-todos.

Já na sociedade em rede:

  • Existe comunicação entre as esferas pública (central x periférica)
  • Os meios de comunicação são formatados em rede, o que possibilita a descentralização do debate.
  • O fluxo comunicacional torna-se multidirecional e em vários níveis.

Contudo, o alargamento do campo jornalístico, a utilização da mídia social e a validação de outros fontes na cobertura jornalística traz o seguinte desafio:

67% deles (jornalistas) opinam que tiveram efeito negativo quanto ao rigor no material divulgado.

A tal credibilidade é o grande aspecto discutido quando o assunto é o conteúdo colaborativo. E parece-me que a “apuração” precisa estar atenta ao apropriar-se da mídia cidadã. Afinal o conteúdo open source, neste caso, precisa de uma validação do jornalismo para configurar-se como notícia. Por outro lado, o estudo Brodeur Media Survey ratifica o conceito (mutualismo) que tenho trabalhado em minha pesquisa acerca da relação mainstream midiático e produção open source.

Penso que esta relação pode ser explicada com o conceito do mutualismo (tomado de empréstimo das ciências biológicas) que consiste na interação entre duas espécies que se beneficiam reciprocamente da relação. Existem duas modalidades de mutualismo: simbiose ou facultativo. A simbiose afirma que as duas espécies não podem viver separadas. Acho que tal modalidade não se aplica no convívio entre mídias. Já o facultativo parece-me explicar melhor essa relação, uma vez que protocooperação sinaliza que as duas espécies podem viver independentemente ou trocar de parceiro.

Por fim, dificilmente os mass media deixaram de ser o pólo central do preenchimento da esfera pública e fonte para a produção de conteúdo das novas mídias. Creio que a internet proporcionou poucas rupturas, mas grandes continuações, no jornalismo, algo como uma remediação, onde o “novo” não surge para aniquilar o antigo, mas para complementar, remixar….

Primeiro concurso de blogs sobre o Centro Histórico de Salvador

 

Uma experiência colaborativa hiper-interessante está em curso de Salvador. Trata-se do concurso de blogs “Redes-Cobrindo o Pelô” que objetiva (re) construir via blogs, o Pelourinho seja através de textos, imagens, aúdio e afins.

Diz o texto de apresentação do projeto:

O Programa Pelourinho Cultural apoia o primeiro concurso de blogs* sobre o Centro Histórico de Salvador em toda a sua abrangência.
O projeto visa, atrair cada vez mais visitantes, frequentadores, curiosos e multiplicadores através de uma pesquisa diferenciada, de olhares diversos sobre vários aspectos (sociais, culturais e econômicos) e atentos aos cuidados estéticos deste complexo arquitetônico, patrimônio da humanidade em toda sua gama de cores, formas e simbolismos.

Baseado no único mote: “Pelourinho: bom para morar, trabalhar, visitar e frequentar” os participantes deverão contar a história e estórias do Centro Histórico da capital baiana.

Por fim, creio que o resultado final, além de trazer para o centro da blogosfera o debate sobre o Pelourinhos (beleza, importância história e problemas atuais) formará uma importante banco de dados colaborativo acerca do Centro Histórico no ciberespaço. Será um ótimo material de análise para a pesquisa acadêmica que estou a desenvolver. Eureka!!!

Saiba como se inscrever, prêmios, regras e mais informações aqui.

66 pontos sobre o futuro da comunicação

Descobri via FocoFuturo, um estudo da Associação Mundial de Jornais (WAN) e da consultoria Kairos Future que sinaliza as 66 tendência que influenciam (ou influenciarão) a maneira de pensar o marketing e fazer comunicação.

A lista é longa mas vale a pena dar uma olhada:

1- Infoentretenimento

2- Crescimento da disponibilidade (24 horas/7 dias) – as pessoas não compram o que realmente querem. Compram o que encontram disponível

3- Novas constelações de família

4- Momento de viver o “just in time” americano

5- Infinitas escolhas em produtos e serviços

6- Simplificação da vida – resposta ao estresse cotidiano

7- Compradores profissionais – shoppers com extenso conhecimento de produtos e serviços

8- Individualismo

9- Velhos parceiros – mais e mais pessoas idosas (mais e mais saudáveis)

10 – Pânico climático – maior preocupação com poluição e emissão de CO2

11- Consumidor está no controle – blogs e outras ferramentas

12- Geração de consumidores criativos – criação e distribuição de mensagens comerciais de consumidores

13- Mobile broadband (banda larga móvel)

14- O hype do design – 50% a 70% das decisões de compra ocorrem no ponto-de-venda reforçando o foco no design e embalagens

15- Papel inteligente

16- Boca-a-boca e mouse-a-mouse – marketing viral ganha confiança total dos consumidores

17- “Long tail” – mídia digital oferece novas possibilidades para nichos de audiência

18- Redes sociais – as redes sociais crescem

19- Geração de nativos digitais – o total gasto na internet dobrou no último ano na Suécia (Europa). Pessoas jovens não vêem internet como tecnologia mas como algo simples que está sempre por perto

20- Pesquisa por autenticidade – em um mundo de fakes, a autencidade se torna mais importante

21- Mídia de localização – GPS e outras ferramentas possibilitam conteúdos de localização e inserções publicitárias

22- Consumidor como co-produtor de idéias, conceitos, tendências

23- Relações públicas e marketing – conteúdo editorial tem maior impacto do que peças publicitárias, o que torna relações públicas uma atividade de vendas

24- Jornalismo mais analítico

25- Mais plataformas de mídia

26- Fragmentação da audiência

27- Transações online = receitas online

28- Maior compartilhamento de conteúdo criado pelos consumidores – mais formas de expressão dos consumidores na internet

29- Jornais gratuitos

30 – “Snacks news” – notícias em “pílulas”

31- Novas demandas em vendas – vendas de publicidade se tornam extremamente importantes e difíceis – em um ambiente de extrema pulverização de canais de mídia. Equipes de vendas tornam-se “media brokers”

32- Target altamente segmentado

33- Mídia digital oferece melhor mensuração – é possível prever o impacto das peças publicitárias, clicks e transações

34- Receita dos jornais vem da mídia digital

35- Mobile news – consumidores não lêem mais os jornais. Consomem notícias em trânsito para o escritório, para a casa ou em reuniões do escritório acessando o celular

36- Tempos difíceis para assinaturas de jornais

37- E-paper – displays flexíveis e dobráveis são nova geração de gadgets

38- Jornais se tornam exclusivos – acesso para classes exclusivas

39- Companhias de jornais se tornam apenas mais uma mídia

40- Ataque vindo do below the line – ataques criativos em marketing online, ações globais, numa época de rápida movimentação

41- Globalização da mídia – consumo global e intenso de mídia na internet

42- Estratégias multi-canal – diferenças entre jornais, TVs, rádio, revistas e internet ficam cada vez mais fracas. A estratégia é abranger todas as mídias integradas

43- Colapso na mensuração – novas ferramentas serão necessárias

44- Marketing cada vez mais direto – publicitários querem alcançar consumidores diretamente. Sites de campanhas, clubes de compradores, presença nas redes sociais são meios de avançar além da mídia tradicional

45- Jornalismo cidadão – pessoas jovens querem se envolver e fazer parte da reportagem

46- Mix de midia mais complexo – clusters de novas mídias (YouTube, clips, canais de esporte na TV)

47- Individualismo e queda da audiência de massa

48- Desafios na liberdade de imprensa – jornalistas de países como China e Rússia enfrentam dificuldades com censores e perseguições

49- Melhor qualidade de material impressos – mais cores e considerável aumento da qualidade na mídia impressa

50- Informação instântanea – atualizações de notícias minuto a minuto

51- Maior regularidade de informações com simetria na distribuição das notícias

52- Informação visual – conteúdos visuais são consumidos mais facilmente. Mais e mais telas (displays com vídeos) vão aparecer

53- Jovens pessoas com um novo comportamento de mídia – internet é a plataforma de mídia deles

54- Serviços – webpages pessoais gerenciadas com notícias, serviços e atualizações

55- Era do print digital

56- Interesse em grupos é maior do que interesse na opinião pública geral (target)

57- Novo modelo de receitas na internet

58- Enfraquecimento do controle das marcas e companhias. Crescimento do contato com o consumidor

59- O conteúdo torna-se mais importante do que o canal (a mensagem é o meio)

60- Empresas e companhias tornam-se competidores de jornais no fornecimento de conteúdo

61- Perdendo lealdade – se os consumidores não gostam da mídia ou programa, mudam imediatamente para novos canais

62- Perda de circulação de jornais

63- Avalanche da mídia – super exposição de histórias na mídia

64- Jornais hiper locais

65- Companhias online se tornam fortes competidores de jornais

66- Marketing one-to-one – várias técnicas incluindo inteligência artificial possibilitam ao Google e outros competidores materializar na internet exatos desejos e necessidades dos consumidores.

O eterno retorno colaborativo

Talvez a melhor quando você está a realizar uma pesquisa é revelar aspectos novos sobre a temática, estudar algum ponto que eleve determinada pesquisa ou, simplesmente, saber que as hipóteses levantadas estão certas.

Lá na pós-graduação pesquiso sobre a noticiabilidade no jornalismo open source, buscando identificar se existem novos elementos/posturas/critérios na definição do que é notícia pelos cidadãos-repórteres. Eis que me leio matéria do Estadão, artigo do Castilho e um post do Alberto Marques no GJOL que versam sobre o relatório O Estado da Mídia Jornalística (The State of the News Media), produzido pelo Projeto Excelência no Jornalismo.

Como a pesquisa é inglês irei demorar na tradução e, consequentemente, me aprofundar melhor nos dados. De qualquer forma, o Estadão já adiantou algumas das “descobertas” do relatório.  Diz a matéria:

Segundo o estudo, acreditava-se que a internet iria democratizar a informação, oferecendo novas vozes, histórias e perspectivas, mas a agenda de notícias continua limitada – os sites oferecem primordialmente as mesmas informações.

No post da semana passada escrevi:

O campo jornalístico fora alargado com a internet, não restam dúvidas. Porém, as rupturas foram poucas, ou seja a liberação do pólo emissor potencializou novas vozes, mas já os discursos…

Castilho polemiza sobre o crescimento na moderação dos comentários nos blog. Segundo ele, o acelerado aumento do número de comentários postados em weblogs indica uma mudança radical nos hábitos informativos da maioria dos internautas.

“Trata-se de um desafio inédito para os autores de blogs cuja experiência de relacionamento com o público, até agora, era basicamente unidirecional e vertical. Os problemas mostram que o novo protagonismo do leitor exige que os autores assumam também o papel de moderadores, ou seja, preocupem-se mais em garantir o espaço para o debate e menos em determinar o rumo da discussão”.

Os dados parecem interessantes. Fica a dica do estudo, material que poderá dar algumas luzes sobre colaboração, blogs, novas agendas…

Ciranda de Texto: Mercado de Trabalho

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Este post integra a segunda edição do Ciranda de Texto, versão brasileira do Carnival of Journalism, projeto que consiste em reunir textos articulados por diversos blogueiros acerca de um tema pré-definido. O tema deste mês é Mercado de Trabalho e o Pedro Penido será o responsável pelo Guia de Leitura (disponível aqui) que consiste em um resumo de cada texto e um link para o endereço onde ele se encontra.

Três pontos para o ciberjornalismo

Semana passada fui questionado por um amigo jornalista, do tempo da máquina de escrever, sobre quais ferramentas/conhecimentos devem ser incorporados ao habitus jornalístico para obter “sucesso” na web.
Penso que a tarefa revolucionária para aqueles que já estão ou estão a chegar na profissão, tendo em vista mudar o “fazer” jornalismo na internet passa por três pontos: ser, produzir e relacionar.

“Ser” diz respeito à compreensão do papel que o jornalista desempenha na sociedade, o de mediar e construir a esfera de visibilidade pública, bem como o poder que esta atividade possui (nenhuma novidade até aqui, mas ainda ouço coleguinhas de profissão afirmarem, por exemplo, que basta o controle remoto para democratizar a comunicação). “Produzir” implica conhecer as novas tecnologias como blogs, RSS, podcast, linguagens de programação, softwares de edição para elaboração de conteúdos multimídia (texto, som, vídeo). Por fim, e o mais importante, é o relacionamento com o público, isso porque o leitor não apenas está no controle e decide a forma que irá consumir as informações, como também anseia em participar da produção de conteúdo.

Sem querer me filiar aos apocalípticos, mas a cultura do “faça você mesmo!”, potencializada pela internet e a liberação do pólo emissor coloca na berlinda o papel do jornalista como mediador/tradutor da sociedade e suas complexidades. Entretanto, não pretendo afirmar: o jornalismo/jornalista entrará/ão em extinção, mas urge repensar o “relacionar”.

A mediação jornalística baseia-se em recortar fragmentos da “realidade” e apresentá-los aos receptores, em um sentido mais conectivo (realidade – público) do que dialógico. Essa mediação dialógica é a premissa essencial para o ciberjornalismo.

“(…) Parece fundamental que seus jornalistas desejem ser, antes de tudo, mediadores; que não se proponham à pretensão de preparar, manipular ou guiar as pessoas tampouco em “construir a verdade”, mas tenham como premissa encorajar o diálogo entre diferentes grupos sociais”. (BRAMBILLA, 2005, pg. 55).

A liberação do pólo emissor gerou uma plurivocalidade, que pode ser conceituada como “efeito conversacional”. Consequentemente, a esfera de visibilidade pública é ampliada, uma vez que surgem novas vozes e nos espaços para o debate. O professor Marcos Palacios acredita que este fenômeno cria novas oportunidades para o jornalista se “encaixar” no mercado, isso porque “o jornalista é um agente social e cria uma forma específica de informação organizada e, portanto, uma forma de conhecimento”.

Ana Brambilla diz que “o jornalista da web passa a ter como tarefa central juntar idéias e lhes dar um formato agradável à audiência. A integração de público e profissionais de imprensa desmitificaria o jornalista como um propagador de pontos de vistas soberanos instituindo-o como alguém que consolida uma informação que vem do público, a que se acrescenta a importância que o jornalista assume no estímulo à discussão pública de pautas com diferentes enfoques” (BRAMBILLA, 2005, p. 52).

Dessa forma, o jornalismo retorna a sua função clássica de propor temas à sociedade para discussão. A notícia deixa de ser um mero produto, para tornar-se ponto de partida para o debate público.

Estamos preparados para tal?

Entrevista open source

Em post anterior comentei a iniciativa do beatblogging, criado por Jay Rosen. A idéia consiste em aproximar as fontes, seja por conhecimentos técnicos ou proximidade geográfica em relação a pauta trabalhada, dos jornalistas. Desta forma, os coleguinhas de profissão poderiam estabelecer contatos com essas fontes potenciais para receber sugestões, críticas, elogios durante o desenvolvimento da pauta.

Mais uma experiência open source é desenvolvida pelo Yoosk, que traz como novidade a possibilidade dos usuários elaborarem questionamentos para figuras de relevância social ou política, formando uma rede de entrevistadores cidadãos.

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O Yoosk, composto por jornalistas e estudantes de jornalismo, se encarrega de entrar em contato com as personalidades pública e realizar a entrevista, com base nas perguntas elaboradas pela rede cidadã. Para isso, os questionamentos são colocados em votação e precisam atingir 100 votos.

A experiência da rede de entrevistadores cidadãos materializa a tese do Dan Gillmor, em Nós, os Media que sinaliza:

“Na nova era das comunicações digitais, com múltiplas direcções, o público pode tornar-se parte integral do processo – e começa a tornar-se evidente que tem de o ser”. (GILLMOR, 2005, p. 118).

Via Periodismo Ciudadano

 

Guia da mídia cidadã

O Global Voices lançou um guia informativo acerca das mídias cidadãs. O guia traz informação sobre a utilização das novas tecnologias e a sua apropriação pelos usuários, seja na produção de blogs, podcasts, vídeo online e fotografia digital, bem como o compartilhamento destes conteúdos.

O download é gratuito. O Global Voices em breve lançará materiais com temas específicos relacionado à cibercultura.

Versões em inglês espanhol e bengali